Modalidade
das relações de objeto de um individuo subsequente ao da posição
esquizo-paranoide. Surge por volta do 4º mês de idade de um bébé e é
progressivamente superada no decorrer da infância, ainda no 1º ano de vida. É
reativada durante o desenvolvimento do ser humano em processos de perda e
estados depressivos, testando-o nos seus limites de coerência, tolerância e
capacidade de superação dos mesmos.
A
posição depressiva original refere-se a capacidade de apreensão por parte da
criança da mãe no seu total, como objeto total. A clivagem entre bom e mau,
atenua-se na relação e vivencias com o materno e a psique da criança tende a
atenuar a separação radical entre as pulsões libidinais – de vida – e as
pulsões hostis - de morte – num só objeto, o 1º objeto de grande significado
identitário – a mãe -. A angustia chamada depressiva incide no perigo
fantasmático se destruir e perder a mãe graças ao sadismo do individuo. Estas
angustia depressiva pode ser resolvida de diferentes maneiras: de forma maníaca
– ( tentativa de superar a perda
negando-a intensamente), de forma obsessiva – (desprezando o objeto e com isso conseguir o triunfo sobre este) - de forma simbólica – (aceitando a perda e a partir dos mecanismo de sublimação, deslocamento
e simbolização, recriar essa perda pela substituição por outro objeto).
Superada a perda o objeto amado é introjetado de forma estável e
tranquilizadora. Este conceito foi introduzido por Melanie Klein ( 1882 – 1960)
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