quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Posição Depressiva


Modalidade das relações de objeto de um individuo subsequente ao da posição esquizo-paranoide. Surge por volta do 4º mês de idade de um bébé e é progressivamente superada no decorrer da infância, ainda no 1º ano de vida. É reativada durante o desenvolvimento do ser humano em processos de perda e estados depressivos, testando-o nos seus limites de coerência, tolerância e capacidade de superação dos mesmos.


A posição depressiva original refere-se a capacidade de apreensão por parte da criança da mãe no seu total, como objeto total. A clivagem entre bom e mau, atenua-se na relação e vivencias com o materno e a psique da criança tende a atenuar a separação radical entre as pulsões libidinais – de vida – e as pulsões hostis - de morte – num só objeto, o 1º objeto de grande significado identitário – a mãe -. A angustia chamada depressiva incide no perigo fantasmático se destruir e perder a mãe graças ao sadismo do individuo. Estas angustia depressiva pode ser resolvida de diferentes maneiras: de forma maníaca – ( tentativa de superar a perda negando-a intensamente), de forma obsessiva – (desprezando o objeto e com isso conseguir o triunfo sobre este) -  de forma simbólica – (aceitando a perda e a partir dos mecanismo de sublimação, deslocamento e simbolização, recriar essa perda pela substituição por outro objeto). Superada a perda o objeto amado é introjetado de forma estável e tranquilizadora. Este conceito foi introduzido por Melanie Klein ( 1882 – 1960)

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