O
mecanismo de defesa psicológico clivagem
traduz-se pela separação fundamental entre dois polos de afetos. Estes dois
polos podem ser considerados objetos, isto é, podem ser considerados uma pessoa
em boa e má, um sentimento, um objeto em concreto. Não existe existência dos
dois polos num mesmo tempo. ( como
exemplo: um mesmo objeto é sujeito a um amor extremo por parte de um individuo
e mais tarde é sujeito a um ódio extremo – duas emoções contraditórias sobre um
mesmo objeto, não existindo outra característica. Um mesmo objeto é sujeito
a um amor extremo por parte do objeto e é também sujeito a um ódio extremo - duas emoções contraditórias sobre um mesmo
objeto, não existindo outra característica.
Foi
introduzido por Sigmund Freud (1856 – 1939), em 1927, em o “Futuro de uma
Ilusão” para descrever as psicoses, e as perversões em geral, em relação à
realidade. Mélanie Klein (1882 – 1960) também abordou este mecanismo, contudo,
explicou-o na relação de um individuo em relação a um objeto (pessoa, animal, objeto concreto, etc.) a
partir da sua teoria de bons e maus objetos e numa perspetiva de
desenvolvimento.
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