É
um mecanismo de defesa psíquico secundário que mobiliza a capacidade de
adaptação e resiliência. Uma pessoa
confrontada com um perigo exterior identifica-se com o agressor, reproduzido os
seus comportamentos, imitando-o moralmente ou fisicamente, ou assume por si
próprio a culpa da agressão. Anna Freud (1895 -1982) é a autora que descreve
este mecanismo de defesa, que é utilizado enquanto conceito em psicologia desde
1936. É parte constituinte na estruturação psíquica de uma criança, ao longo do
seu desenvolvimento, sendo mais predominante, nas neuroses, de forma menos
patológica e é bastante referido enquanto mecanismo de sobrevivência e contra o
enlouquecimento principalmente em crianças que são mantidas em cativeiro,
prisioneiras e que são abusadas moralmente
ou fisicamente por adultos, continuamente durante anos. Pode ocorrer um
esforço psicológico extremo de compreensão dos comportamentos cruéis contra
elas mesmas.
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