Frustração
pode ser traduzido como um estado de mal estar que ocorre quando uma pessoa se
sujeita a uma contrariedade importante ou quando é proibida a realização de
desejo com aquisição de um sentimento de satisfação em face de uma exigência de
ordem pulsional.
Segundo
Sigmund Freud (1856 – 1939), os seres humanos tornam-se neuróticos por causa da
frustração. A primeira resulta do conflito entre os desejos libidinais e os
ideiais, levando a que o desprazer, a insatisfação se imponham ao prazer. A
frustração segundo este autor implica a presença de um elemento exterior que é
recusado em face de uma exigência de maior nível - exigências egoicas, exigências sociais, morais, éticas, entre outras -
. Para Melanie Klein (1882-1960),
dentro das conceções de relação de objeto e remontando às relações precoces, a
frustração do bebé está associada à ausência do seio materno que o sacia,
alimenta e lhe dá calor e conforto.
A
noção de frustração está sempre associada à tolerância para suportar o
desprazer ou a ausência de um objeto externo/interno que vá de encontro com o
desejo. Está sempre presente a marca do permanente conflito entre o ego e a
libido.
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