O
luto é um processo intrapsíquico que ocorre da perda concreta de um ente
querido. Pode estar relacionada com a perda de um animal de estimação, um
objeto em concreto, um lugar, uma posição, entre outros. É uma atividade de
elaboração psíquica, de construção que se apresenta como uma necessidade da
mente associar e/ou ligar representações traumatizantes relativas à perda.
Sigmund
Freud, medico psiquiatra e psicanalista, foi o primeiro clinico a descrever o
luto, quer como processo normativo ou processo patológico.
Luto
Normativo = consciência da perda, perda real/ luto é processo doloroso, lento e
natural/ tem características de tristeza profunda e pode levar um individuo a
resguardar-se no seu mundo, afastando-se dos outros/ grande atividade
psicológica de perda e de criação sobre aquilo que se perdeu/ o pensamento,
daquele que em luto, poderá estar na perda e não no trabalho, na relação amorosa,
nos afazeres do quotidiano/ Medo e Culpa/ retração narcísica como meio de
proteção contra o esvaziamento efetuado pelo objeto interno perdido.
Luto
Patológico = Dedicação exclusiva à perda e à lamúria, sem possibilidade de
construção / Danos Egoicos / Impasse sem solução (Id versus Ego, Super-Ego
versus Ego) – a perda é concreta e a exigência é de recuperação do objeto concreto
/insistência – interna – em recuperar aquilo que não existe mais/ recusa e negação da realidade.
O
Luto é um processo psicológico universal e é palco de estudos por parte de
psicólogos, médicos, antropólogos, sociólogos, biólogos e tantos outros
profissionais que se dedicam à investigação e tratamento do ser vivo – humano
ou animal -.
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