O
termo alienação é principalmente um termo lacaniano e pode-se traduzir como o
produto da clivagem ou da dissociação do eu ou partes importantes do eu. Este
não é ele mas o outro ou no limite o mundo externo, desapossado de si mesmo.
É a
identificação ao outro tal como Jacques Lacan descreve na Fase do Espelho,
elevada ao seu expoente máximo de loucura e em que o único resultado é a
fragmentação por inundação de estimulação vindo do externo ao sujeito, presente
em psicoses ou Estados-Limite ou na indução por substancias tóxicas.
Na fase do
espelho, a criança olha-se e desconhece-se pois foi a imagem da mãe, e aos
poucos, vai-se habituando e reconhecendo como si mesmo aquele que visualiza no
espelho. Estas vivências ocorrem entre 8 meses e ano e meio. Esta alienação
natural faz parte da evolução psicológica de qualquer ser humano.
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